tecnologia em 2022

Revolução tecnológica: conheça 4 tendências para o futuro do trabalho

Redação

19 de maio de 2022

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Nos últimos dois anos, o mundo passou por grandes transformações em decorrência da pandemia de covid-19. Após esse período, emergimos para uma sociedade totalmente transformada, digitalizada, cheia de complexidades e com novos desafios que, obviamente, também estão presentes no mercado de trabalho. Não dá para falar em futuro do trabalho sem mencionar a revolução tecnológica que estamos vivendo. Ela transforma nossos meios de viver, de interagir e também de trabalhar. Como a revolução tecnológica tem moldado o mundo do trabalho é mais um tema abordado no estudo Futuro do Trabalho – 20 tendências para você e sua empresa navegarem, realizado pelo ManpowerGroup em parceria com O Futuro das Coisas. As tendências são divididas em cinco grandes áreas: questões demográficas; ascensão das escolhas individuais; novas configurações do trabalho; revolução tecnológica; e os novos papeis das empresas. Desta vez, vamos apresentar quatro tendências presentes em Revolução Tecnológica: a colaboração homem-máquina; a tecnologia se tornando o core das empresas; tecnologia em prol do bem-estar; e mundo híbrido e a onipresença digital. Confira:

1) A evolução da colaboração humano-máquina

 O Fórum Econômico Mundial projeta que, até 2025, as horas de trabalho realizadas tanto por máquinas quanto por pessoas serão exatamente iguais. Pensando nessa carga horária de igual para igual, há de se pensar quais são os limites para relação homem-máquina e como vamos estabelecê-los. A automação já era uma realidade antes da pandemia, mas ela acelerou ainda mais nesse período.  Segundo a pesquisa “Reboot da Revolução das Competências”, do ManpowerGroup, as empresas estão intensificando sua digitalização: 38% no mundo e 42% no Brasil. Apesar desse avanço na digitalização das companhias, empregos continuam sendo criados, mas, obviamente, eles estão relacionados ao campo tecnológico (IA, machine learning, Internet das Coisas e etc), ou seja, pessoas que terão como tarefa interagir e programar máquinas. Um artigo da Harvard Business Review Havard, assinado por H. James Wilson e Paul R. Daugherty e citado pelo estudo, apresenta alguns limites desses papéis. “Do lado dos humanos, a função é treinar as máquinas para que executem tarefas desejadas; explicar a elas os resultados das ações; e garantir a relação sustentável e segura entre nós e elas. Do lado dos robôs, eles podem nos ajudar a desenvolver habilidades cognitivas; nos auxiliar a interagir com clientes e colaboradores para que, nós humanos, possamos nos dedicar a outras atividades”.

2)Toda empresa será uma empresa de tecnologia

Para as empresas, o digital é uma abordagem integrada que combina software, dados, interfaces e controles para projetar, modelar, simular, analisar, controlar, compartilhar e gerenciar a criação, a entrega e o desempenho de produtos e serviços. Para além disso, a tecnologia está presente na experiência do consumidor, na qualificação ou requalificação de colaboradores, na análise de dados para tomada de decisão, na inovação de dados, além de permitir que times trabalhem juntos independentemente de distâncias geográficas. Em outras palavras, a tecnologia permeará todas as frentes da organização e, por fim, se tornará a maneira como ela funciona. O estudo também cita uma reportagem da Economist sobre as empresas superstars, organizações que já estavam investindo em automação muito antes da pandemia e que estão emergindo deste período como organizações mais fortes. Em outras palavras, para sobreviver, as empresas vão ter que adotar o digital e quem não o fizer poderá ficar ultrapassado em relação à concorrência. Dessa forma, toda empresa será uma empresa de tecnologia para poder competir e criar mais valor para clientes, colaboradores e toda a sociedade, de acordo com o relatório.

3)Tecnologia em prol do bem-estar

Cada vez mais, as organizações estão preocupadas com a saúde de seus colaboradores. Como apresentado no capítulo “A ascensão das escolhas individuais”, as pessoas querem que as organizações onde trabalham tenham estratégias para garantir a segurança e a saúde, e isso, é claro, passa por tecnologia e dados. De acordo com o estudo, mesmo antes da pandemia, a análise dos dados de pessoas das equipes já era um tema conhecido das organizações que buscavam nas evidências quantitativas, o respaldo para tomar decisões, fazer projeções e antecipar problemas relativos à força de trabalho. A novidade é que as empresas estão estreitando a relação entre bem-estar e produtividade, com base em novas tecnologias que permitem a coleta de informações para que soluções e planos sejam traçados, até mesmo de forma individualizada. Se por um lado, isso pode trazer benefícios e contribuir na retenção de talentos, por outro, é preciso estar atento às questões de privacidade.

4)Mundo híbrido e a onipresença digital

A pandemia transformou a forma como lidamos com a tecnologia. Ao depender de recursos tecnológicos para o trabalho, estudo, lazer, compras e muitas outras tarefas, de uma forma mais intensa, a fronteira entre o presencial e o digital se estreitou e a grande maioria das vezes, essas duas coisas se misturam e viram o phydigital, como descreve o estudo. Para se ter uma ideia, globalmente, passamos mais de 6 horas e 54 minutos por dia conectados à internet. São 3 horas e 24 minutos assistindo a transmissões ou streaming. Segundo os dados do Digital 2021 Global Overview Report, do Hootsuite e We Are Social, despendemos 2 horas e 2 minutos em leituras online. Em apenas um minuto, o Google recebe mais de 5 milhões de buscas e 29 milhões de mensagens são enviadas pelo WhatsApp. Neste mundo cada vez mais conectado, a experiência virou também uma questão no mundo corporativo. “Isso significa prover experiências de consumo no trabalho, especialmente incorporando novas tecnologias para atrair e reter talentos. Um exemplo do que vinha acontecendo é o uso de dispositivos móveis para acompanhar a força de trabalho em movimento, porém, agora, as possibilidades da consumerização se expandem para além, agregando também inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT) e Realidade Virtual ou Aumentada, diz o relatório. Por outro lado, naquelas empresas onde o trabalho presencial é uma realidade, a tecnologia também se faz presente: QR codes e aplicativos para ingresso na empresa, uso de salas compartilhadas, entre outros recursos já são utilizados.

Leia sobre as demais tendências do estudo: 

Conheça 3 tendências que estão modificando o mundo do trabalho  Conheça 4 novas demandas dos profissionais do futuro 4 tendências demográficas para o futuro do trabalho

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