O Fórum Econômico Mundial (WEF) acaba de divulgar em seu relatório anual as dez principais tecnologias emergentes que prometem revolucionar o mundo nos próximos três a cinco anos. Entre as tecnologias citadas estão a inteligência artificial (IA) para descobertas científicas, tecnologias de aprimoramento de privacidade, superfícies inteligentes reconfiguráveis, estações de plataforma em alta altitude, e sensoriamento e comunicação integrados.
No centro das inovações destacadas no relatório está a inteligência artificial, que não apenas impulsiona descobertas científicas com seu deep learning e modelos avançados, como também redefine a maneira como interagimos com dados e sistemas complexos. Ao mesmo tempo, tecnologias de aprimoramento de privacidade estão proporcionando um equilíbrio crucial entre compartilhamento de dados e proteção pessoal, abrindo novos caminhos para a colaboração global, segundo o relatório.
Essas tecnologias emergentes são consideradas disruptivas e atraentes para investidores e pesquisadores, com previsão de alcançar uma escala significativa dentro de cinco anos, de acordo com o relatórioA edição deste ano envolveu mais de 300 especialistas dos Global Future Councils do Fórum Econômico Mundial e uma rede global de mais de 2.000 editores-chefes de importantes instituições, coordenados pela Frontiers, uma editora de pesquisa acadêmica.
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Enquanto isso, soluções como superfícies inteligentes reconfiguráveis e plataformas de alta altitude estão elevando a eficiência energética e expandindo o acesso à conectividade móvel, especialmente em áreas remotas. Com redes 6G integrando sensoriamento avançado e comunicação instantânea, as possibilidades para a agricultura, conservação ambiental e infraestrutura urbana estão se expandindo como nunca antes.
Confira as 10 tecnologias emergentes apontadas pelo WEF:
- IA na descoberta científica: avanços em Inteligência Artificial estão revolucionando a descoberta científica, permitindo conexões inovadoras na compreensão de doenças e no desenvolvimento de novos materiais, além de aprimorar o conhecimento sobre o corpo humano.
- Dados sintéticos para privacidade e colaboração: eles estão redefinindo a privacidade pessoal enquanto impulsionam a colaboração global em pesquisas de saúde, prometendo transformar o tratamento e o compartilhamento de informações.
- Superfícies inteligentes para comunicação e eficiência: as superfícies inteligentes estão sendo desenvolvidas para transformar ambientes comuns em componentes de comunicação sem fio, melhorando a eficiência energética e encontrando aplicações desde fábricas inteligentes até redes veiculares.
- Estações de plataforma em alta altitude: utilizando aeronaves e balões, esses sistemas estão expandindo o acesso à rede móvel para áreas remotas, reduzindo a divisão digital global significativamente.
- Redes 6G para sensoriamento e comunicação integrados: as redes 6G estão viabilizando sistemas avançados de monitoramento ambiental e comunicação simultânea, fundamentais para aplicações em agricultura inteligente, conservação ambiental e planejamento urbano sustentável.
- Tecnologia imersiva para infraestrutura e construção: realidade virtual e aumentada estão transformando o setor da construção, permitindo que profissionais verifiquem a precisão de modelos digitais em relação aos físicos, garantindo segurança e sustentabilidade.
- Elastocalóricos para eficiência energética: em resposta às mudanças climáticas, os elastocalóricos oferecem uma alternativa sustentável aos métodos tradicionais de resfriamento, reduzindo significativamente o consumo de energia.
- Micróbios que capturam carbono: micróbios geneticamente modificados estão sendo usados para converter emissões de carbono em biocombustíveis e outros produtos valiosos, contribuindo para mitigar os impactos das mudanças climáticas.
- Rações alternativas para gado: novas rações derivadas de proteínas unicelulares, algas e resíduos alimentares estão sendo desenvolvidas para proporcionar uma solução sustentável e eficiente para a indústria agrícola.
- Genômica para transplantes: a utilização de órgãos geneticamente modificados representa um avanço significativo na saúde, oferecendo novas esperanças para milhões de pacientes que aguardam transplantes.
