Não são apenas as habilidades técnicas que fazem a diferença na hora de conseguir um emprego. Segundo líderes de startups como a Zippi e a IBBX Wireless Energy, as empresas de tecnologia estão passando por uma redefinição do perfil ideal dos candidatos e valorizando cada vez mais habilidades comportamentais, as chamadas soft skills, que vão além do domínio de linguagens de programação.
Confira abaixo as três características mais requisitadas pelas empresas para você se aprimorar e impulsionar sua carreira em 2025:
Foco na resolução de problemas
Para além das habilidades essenciais, como conhecimento sólido em algoritmos, estruturas de dados, orientação a objetos e experiência com linguagens de programação, Renan Veras, engenheiro de software da Zippi, ressalta que as empresas têm buscado profissionais que saibam solucionar problemas. Para isso, a Zippi investe em treinamento e no envolvimento constante dos desenvolvedores em outras áreas da empresa, indo além do desenvolvimento de software.
“O perfil do desenvolvedor na nossa equipe é o de um profissional holístico. Entender o negócio é fundamental para que os desenvolvedores possam construir soluções que realmente impactem nossos clientes”, comenta.
Potencial de aprendizagem
Segundo Bruno Rocha, CFO da IBBX Wireless Energy, com o dinamismo da área, é essencial que o profissional tenha vontade de aprender e goste de estudar. “O mais importante é que, além de estudar as linguagens e tecnologias, os desenvolvedores estejam sempre abertos ao aprendizado contínuo e se mantenham atualizados com as tendências e novas tecnologias do setor”, afirma o executivo.
Para Ítalo Tabatinga, engenheiro de software da Zippi, essa postura é ainda mais importante para quem está começando na carreira, já que as empresas costumam valorizar “experiências de produção” na hora de contratar. Dessa forma, profissionais novos no mercado podem se destacar ao demonstrar que possuem um conhecimento sólido no maior número de linguagens possível e que estão dispostos a aprender.
“Hoje, nossa equipe não tem linguagens de programação ou tecnologias como pré-requisito, especialmente para novos desenvolvedores. Acreditamos que os profissionais que buscamos são capazes de aprender as tecnologias que usamos. O mais importante é o conhecimento agregado que essa pessoa trará de suas experiências anteriores”, destaca Ítalo.
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Expertise em IoT
Além das habilidades comportamentais, os profissionais que possuem domínio em fundamentos de IoT (Internet das Coisas) também podem se destacar no mercado. Conhecimentos em redes de comunicação, como protocolos MQTT e LoRaWAN, e experiência com dispositivos conectados são diferenciais importantes.
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