Uma pessoa vestida em um terno segura uma peça de madeira laranja para conectar duas pontes separadas, com figuras vermelhas e verdes de cada lado, representando resolução de problemas, negociação ou parceria.

Dados, tecnologia e comunicação humanizada: a nova era da gestão de desempenho

CEO da Gupy discorre sobre a evolução da gestão de desempenho e a integração de ferramentas inteligentes com uma comunicação que valoriza o fator humano

Redação

11 de março de 2025

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Uma boa gestão de desempenho passa por garantir o alinhamento entre os colaboradores e os objetivos do negócio. De acordo com Mariana Dias, CEO da Gupy, empresa de soluções e tecnologia para gestão de pessoas, o equilíbrio entre tecnologia e humanização tem sido a chave para construir equipes de alta performance.

“Definir metas é apenas o começo. A real transformação acontece quando você as comunica de forma que inspire o time a enxergar como parte fundamental do processo, e utiliza de ferramentas que facilitam o acompanhamento dos resultados e a gestão tanto por parte da liderança quanto das equipes, fortalecendo o sentimento de responsabilidade e pertencimento de toda a equipe”, afirma. Ela explica que uma comunicação clara e eficaz não apenas orienta os colaboradores, mas também os conecta aos valores da empresa.

Para Mariana, quando as metas estão alinhadas à cultura organizacional, os trabalhdores se sentem parte de algo maior, o que aumenta o engajamento e a produtividade. Segundo um estudo da Gallup, equipes altamente engajadas têm 21% mais chances de alcançar resultados superiores e 59% mais propensão a reduzir o turnover. “É fundamental ir além da transmissão de informações. É sobre criar um diálogo, ouvir ativamente as necessidades do time e ajustar as estratégias”, complementa.

A tecnologia vem desempenhando um papel importante nesse processo. Ferramentas de gestão de talentos e acompanhamento de performance têm sido adotadas por 72% das empresas globais, de acordo com a pesquisa da Deloitte sobre Tendências de Recursos Humanos (2024).

No entanto, a executiva reforça que, embora a automação de processos seja uma tendência crescente, é fundamental que ela seja utilizada para complementar, e não substituir, a interação humana. “Precisamos lembrar que estamos lidando com pessoas. O sucesso das estratégias de retenção e engajamento depende de enxergarmos os colaboradores como indivíduos, com necessidades e motivações únicas.”

A pesquisa também revela que 60% dos líderes de RH acreditam que a tecnologia tem o potencial de melhorar a experiência do colaborador, mas que ela deve ser combinada com práticas de liderança empática e humanizada.

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Para os gestores e líderes de RH, a CEO da Gupy indica iniciativas como feedback contínuo, ações de gamificação e programas de desenvolvimento de carreira como exemplos práticos para unir tecnologia e empatia.

Uma pesquisa McKinsey, consultoria de RH, mostram que empresas que investem em feedback contínuo têm 30% mais chances de alcançar um desempenho acima da média do setor. Além disso, o uso de gamificação no ambiente de trabalho tem se mostrado eficaz para aumentar o engajamento, com 88% dos colaboradores dizendo que jogos corporativos melhoraram sua motivação.

Outro ponto crucial é a conexão entre Employer Branding e comunicação com talentos. Um estudo da PwC revela que 56% dos profissionais de recursos humanos acreditam que a retenção de talentos é um dos maiores desafios da atualidade, sendo que a comunicação aberta sobre metas e a transparência organizacional são fundamentais nesse processo.

Ao alinhar as metas do negócio com a experiência dos colaboradores, a empresa não apenas reduz o turnover, mas também transforma os funcionários em defensores da marca. “Quando a equipe está engajada, ela leva a reputação da empresa para fora dos muros do escritório, tornando o ambiente mais atrativo para novos talentos e fortalecendo a posição da empresa no mercado.”, esclarece.

Para empresas que desejam implementar essas práticas, a Mariana sugere começar com um planejamento sólido que inclua objetivos claros, indicadores de desempenho e a definição de um perfil ideal de colaborador. “A partir daí, tudo deve ser estruturado em torno de uma cultura de feedback e incentivo ao desenvolvimento contínuo. Isso é o que realmente faz a diferença no longo prazo.”

Com essa visão, fica claro que a comunicação eficaz, aliada à tecnologia e à valorização do fator humano, não é apenas uma tendência, mas uma necessidade no mundo corporativo atual.

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