A Black Friday de 2023 promete ser um marco no varejo brasileiro e, segundo dados do Google, a busca pelo tema e ofertas já é 24% maior em comparação com o ano anterior. Por outro lado, segundo estudo de mercado da OLX e do AllowMe, no primeiro semestre de 2023 foram identificados 3.289 golpes aplicados em compras e vendas pela internet. O prejuízo estimado com os golpes aplicados no período, de acordo com o levantamento, foi de cerca de R$392 milhões.
Diante desse cenário, a importância de um sistema que consiga prevenir as “armadilhas”, como transações duvidosas e fraudes digitais, é fundamental. “Em eventos tão importantes quanto a Black Friday, situações adversas relacionadas à segurança dos lojistas podem acontecer”, afirma Marcelo Toniolo, Vice-presidente de Riscos, Compliance, Prevenção e Segurança da Cielo.
Para ajudar o varejista, a Cielo preparou 5 dicas apara ajudar a impulsionar as vendas com tranquilidade durante a Black Friday:
Monitore o e-commerce
A criação de lojas virtuais falsas é uma das principais táticas dos golpistas, usando nomes de outros marketplaces para oferecer descontos inexistentes. Por isso, durante a data, é recomendável realizar monitoramentos constantes para ter certeza que o e-commerce não foi falsificado. Contar com um bom serviço de hospedagem para o site também é uma forma prevenir este tipo de caso.
Esteja atento aos perfis falsos nas plataformas digitais
As redes sociais se tornaram uma das principais ferramentas para comunicar descontos e promoções para o público, mas o canal também sofre com invasões de perfis e cópias de páginas sejam com o intuito de enganar os seguidores. Este golpe pode prejudicar tanto a parte financeira quanto a imagem do negócio. Por isso, a adoção de ferramentas de segurança, como verificação em duas etapas, senhas fortes são requisitos básicos de proteção. Mas caso aconteça algum incidente, os seguidores do perfil devem ser comunicados o mais rápido possível por meio dos perfis oficiais. Os mesmos procedimentos também valem para o Whatsapp, que pode ser clonado e usado para aplicar golpes.
Cuidado com a falsa devolução
Este tópico deve ser considerado especialmente para os lojistas que vendem em marketplaces e acontece quando uma compra online é realizada, o cliente cancela a compra e informa ao vendedor que desistiu do item ou que o produto está com defeito. Em alguns casos, quando link de rastreio da devolução do produto é enviado, o lojista providencia a devolução de forma ágil para garantir a satisfação do cliente. Porém, ao receber a encomenda, o produto devolvido pode ter sido substituído por itens sem valor ou qualquer outro que não corresponde ao que havia sido vendido. Por isso, é importante estabelecer uma política de logística reversa criteriosa, oferecendo segurança para seu negócio e para o consumidor final.
Priorize a maquininha
Como forma de oferecer comodidade ao cliente, o estabelecimento pode contar com a chave Pix para transferências, o que abre uma porta para o “golpe do Pix agendado”, em que a pessoa agenda o Pix para uma data mais a frente, gerando até mesmo um comprovante de pagamento, mas que pode ser cancelado logo em seguida. A maquininha de cartão consegue prevenir que isso aconteça e oferece mais agilidade e segurança para a transação.
Fique de olho na sua maquininha
Ponto de atenção especialmente para lojas físicas, ele acontece quando o golpista substitui a maquininha de cartão original por outro equipamento idêntico, fazendo com que todo o valor de vendas seja desviado para a conta do fraudador. Para evitar este prejuízo, é necessário garantir que toda a equipe fique atenta e próxima da maquininha de cartão, ajudando a evitar prejuízos.
Dica bônus: aposte em treinamento de equipes
Colaboradores precisam ser instruídos e saber como agir e reagir em momentos de alerta. Para isso, treinamentos e conteúdos educacionais acessíveis para o time de atendimento também devem fazer parte da agenda da companhia.
