geração z; e-commerce

7 em cada 10 brasileiros compram em sites internacionais

Saiba mais sobre o estudo E-commerce Trends 2025 realizada pela Octadesk, da LWSA, em parceria com o Opinion Box

Redação

2 de agosto de 2024

COMPARTILHE

Os sites internacionais seguem ganhando espaço na preferência dos consumidores e 7 em cada 10 brasileiros já realizam compras em e-commerces estrangeiros, de acordo com o estudo E-commerce Trends 2025*, realizada pela Octadesk, da LWSA, em parceria com o Opinion Box. Entre os favoritos despontam a Shopee (52%), Shein (43%) e Aliexpress (39%).

Para 60% dos consumidores, o ritmo de compras nessas lojas deve se manter o mesmo nos próximos 12 meses, enquanto 25% têm intenção de aumentar e 15% querem comprar menos. “O consumidor busca cada vez mais facilidades e conveniência. Preços, diversidade de produtos e qualidade acabam influenciando sua decisão de compra nos e-commerces internacionais. Essa situação gera desafios de competitividade, mas também oportunidades para o empreendedor nacional”, afirma Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk.

88% compram online pelo menos uma vez por mês
O E-commerce Trends 2025 também mostra que o consumidor continua propenso a comprar online. Do total de entrevistados, 88% afirmaram comprar online ao menos uma vez por mês, um aumento de 3% em relação ao ano passado. As lojas virtuais (65%) e os marketplaces (60%) são os canais preferidos, seguidos pelos aplicativos das próprias lojas (54%).

Leia também: PMEs estão liderando adoção de IA, diz estudo

O frete grátis, para 72% dos entrevistados, é o principal fator levado em consideração na hora de escolher onde comprar, seguido de promoções (61%) e do prazo de entrega (48%). Além disso, os preços mais baixos (53%), praticidade (58%), promoções (51%) e a facilidade para comparar preços (50%) são os motivos pela preferência pelo e-commerce.

“Para 73% dos consumidores, o smartphone é o meio preferido para realizar as compras. Isso mostra, juntamente com os demais dados da pesquisa como fretes, facilidade de comparação de preços, uma mudança estrutural nos hábitos de consumo, gerada pela conveniência e pela conectividade, facilidades que o consumidor tem buscado cada vez mais”, destaca Ricco.

Novas tecnologias impulsionam venda de roupas e sapatos
Com o crescimento das novas tecnologias, como provadores virtuais e filtros de realidade aumentada, juntamente com a mudança de hábitos, tem feito os consumidores adquirirem cada vez mais roupas e acessórios, em compras online. De acordo com o levantamento, 57% afirmaram já terem adquirido itens de vestuário em compras virtuais, enquanto 42% compraram calçados, 40%, artigos de higiene e beleza, e 39% adquiriram eletrônicos.

O poder dos influenciadores na decisão de compra
De acordo com o estudo, 45% dos consumidores já compraram produtos recomendados por influenciadores digitais. O maior público influenciado é formado por mulheres (52%). No estrato por idade, a influência é ainda maior, 55% das jovens entre 16 e 29 anos afirmaram realizar comprar influenciadas pelos produtores de conteúdo. O percentual cai para 45% na faixa dos 30 aos 49 anos e de 34% para 50 anos ou mais. Entre os homens, apenas 36% afirmaram ser influenciados, enquanto 54% disseram não adquirir produtos por recomendação de influenciadores e outros 10% não tinham certeza.

Pix cresce, mas cartão de crédito é principal forma de pagamento
O Pix segue popular entre os consumidores e 88% afirmaram já terem usado o sistema de pagamentos para realizar compras online. No entanto, o cartão de crédito com parcelamento segue como o principal meio de pagamento, com 52% das transações, seguido do Pix com 24% das transações, 2 pontos percentuais a mais em comparação com 2022. O cartão de crédito à vista é usado por 14%, o débito, 4%, e boletos, 2%.

Metodologia
*O estudo entrevistou 2055 consumidores, com idade acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, em maio de 2024. Todos os entrevistados realizaram pelo menos uma compra online nos últimos seis meses. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais. Para acessar o estudo completo, clique aqui.

TAGS:
e-commercemarketingmercadotecnologia

Conteúdos relacionados

Bem vindo de volta