Novos cargos LinkedIn

LinkedIn: 10% dos profissionais contratados neste ano têm cargos que não existiam em 2000

Pesquisa do LinkedIn aponta que o ritmo das mudanças no mercado de trabalho está cada vez mais acelerado

Redação

1 de novembro de 2024

COMPARTILHE

Um em cada dez trabalhadores contratados em 2024 ocupa cargos que não existiam em 2000, segundo pesquisa divulgada pela rede social profissional LinkedIn. Entre essas novas funções, destacam-se cargos como Cientista de Dados, Gerente de Sustentabilidade e Engenheiro de Inteligência Artificial.

Motivadas por políticas de trabalho remoto implementadas durante a pandemia, pelo avanço de novas tecnologias e pelo aumento do foco em sustentabilidade, as mudanças no mercado de trabalho são marcantes, revela o levantamento.

O estudo também mostrou que nove em cada dez (87%) líderes empresariais brasileiros percebem o ritmo das mudanças como acelerado. A expectativa é que, até 2030, 70% das competências necessárias para os cargos sofram alterações globalmente, percentual que chega a 75% no Brasil.

Os líderes brasileiros entrevistados apontaram ainda que, para 2025, suas organizações estão focadas principalmente em: adoção de novas tecnologias e ferramentas de IA (62%); investimento na qualificação e requalificação dos colaboradores (49%); e ações para que equipes multigeracionais trabalhem melhor juntas (32%).

Além disso, 92% dos líderes brasileiros reconhecem o potencial transformador da IA generativa, mencionando ao menos uma forma como a tecnologia pode beneficiar suas equipes. No entanto, apenas 9% afirmam que suas organizações estão na vanguarda da adoção da IA, sinalizando uma oportunidade para empresas que acompanham de perto essas inovações.

“A necessidade de adaptação contínua define o atual cenário do mercado de trabalho, exigindo que as empresas se reinventem na forma de executar cada função. A inteligência artificial, cada vez mais presente, tem o potencial de transformar processos e aumentar a eficiência das tarefas diárias, mas muitas organizações ainda buscam entender como implementá-la de forma eficaz”, afirma Ana Claudia Plihal, executiva de Soluções de Talentos do LinkedIn no Brasil.

TAGS:
carreirasinteligência artificialtecnologia da informação

Conteúdos relacionados

Bem vindo de volta