Tik Tok, Be Real, Twitter, alguém já tem conta no Koo? Não dá para negar que o ano de 2022 foi cheio de reviravoltas em torno das redes sociais. Algumas como o Instagram chegou a ter a morte decretada por influenciadores.
Mas o que será que vai “bombar” e sobreviver em 2023? A Hootsuite elencou 11 principais de mídias sociais. Escolhemos 5 delas: Tik Tok, Be Real, Reels, Clubhouse e Linkedin para explorar aqui no blog.
Veja 5 tendências de mídia social para 2023
1) Tik Tok vai dominar o mundo
A rede social tem acumulado números que fazem jus ao gigantismo chinês: 1 bilhão de usuários ativos. E os números não param por aí: usuários passam 95 minutos por dia no Tik Tok, gastam 23.6 horas por mês na plataforma. Vídeos de diversão e entretenimento atraem 78,6% deles.
Em 2021, a Hootsuite apontou a plataforma como principal tendência para 2022 em redes sociais para o marketing – e eles estavam certos. Mas agora, de acordo com o relatório, essa plataforma vai muito além: “Uma série de lançamentos de novos recursos em 2022 sugere que o TikTok não quer apenas ser a rede social número um para profissionais de marketing. Quer ser a rede social número um e ponto final”, diz o levantamento.
Além disso, de acordo com a Hootsuite, as receitas com anúncios estão crescendo de forma rápida e podem alcançar Meta e Google em 2024.
2) A única novidade em termos de apps será a Be Real
A rede social francesa Be Real já foi descrita como o anti-instagram e tem feito sucesso justamente por isso: pela espontaneidade. Funciona assim: uma única vez por dia, em um horário aleatório, os usuários recebem uma notificação do aplicativo para registrar o momento. São apenas dois minutos para retratar o que você está fazendo. Não há muito tempo para mudar o cenário ou propor algo mais sofisticado. O momento da sua “vida real” pode simplesmente ser algo totalmente comum e sem graça. E a ideia é exatamente essa.
A rede social não é nova. Ela foi lançada em 2020, mas só explodiu este ano. Para se ter uma ideia, em outubro de 2022 era o principal aplicativo de rede social na App Store e foi instalado cerca de 29,5 milhões de vezes.
3) Você ainda vai fazer um Reels
O Instagram passou por alguns altos e baixos durante 2022. Teve até influenciador decretando a morte da rede. Mas, na opinião da Hootsuite, ele ainda reina como plataforma para marcas. E alguns fatos provam isso:
- Instagram tem 1,5 milhões de usuários ativos por mês (e mais de 2 bilhões por mês)
- Reels cresceu 220 milhões de usuários entre julho e outubro de 2022.
- 62% dos usuários do Instagram dizem que usam para pesquisar marcas e produtos (Facebook ocupa o 2º lugar com 55%)
- É o aplicativo preferido entre jovens de 16 a 24 anos (ainda supera o TikTok).
4) Clubhouse morrerá e o áudio social vai virar coisa de nicho
Quem aí lembra do Clubhouse? Lá pelos idos de 2020, as pessoas começaram a participar de uma rede social de áudios. Sim, isso aconteceu. Não que todo mundo tenha aderido, mas pelo menos naquele primeiro trimestre foram 2,8 milhões de downloads no app – e muitos posts em redes sociais para contar a experiência na nova plataforma.
O que foi um estouro, anunciado como uma nova tendência, assim como hoje falamos de Be Real e Tik Tok (ok, talvez nem tanto como Tik Tok) não decolou. E, de lá para cá, parece que a rede tem caminhado para o fim. Afinal, qual foi a última vez que você ouviu falar em Clubhouse?
Para Nick Martin, especialista em engajamento social da Hootsuite, o Clubhouse acabou abrindo portas para redes sociais já existentes. “O Clubhouse mostrou que o áudio era uma forma viável de compartilhar conteúdo e então as redes maiores disseram “muito obrigado” e fizeram seus recursos de imitação. É o Twitter Spaces que domina agora e, embora o Clubhouse ainda esteja por aí, não é a primeira escolha das pessoas.”
Segundo ele, o Twitter Spaces tem tido mais sucesso porque está em um aplicativo que as pessoas já usam, com uma audiência já existente. Para o Hootsuite, hoje o “áudio social” é algo experimental e de nicho.
5) O LinkedIn será muito mais do que trabalho
Um depoimento de um CEO chorando, uma mulher expondo as dificuldades da amamentação, uma mãe compartilhando a foto do primeiro dia de aula do filho. Por incrível que pareça essas postagens foram feitas no LinkedIn e não no Facebook. A rede social corporativa parece estar cada vez mais pessoal, trazendo depoimentos, pensamentos e reflexões do campo pessoal para um ambiente antes dominado por uma “etiqueta” corporativa.
Mas por que será que isso aconteceu? Entre as hipóteses levantadas pela Hootsuite está a mudança de nosso próprio comportamento durante a pandemia quando as fronteiras entre pessoal e profissional ficaram cada vez mais difíceis de demarcar. Além disso, de acordo com eles, isso pode ter sido motivado por um aumento de confiança no Linkedin em detrimento de uma redução de confiança no Facebook ou até uma escolha pensada diante de outras redes sociais tão saturadas. Independentemente do motivo, o texto pessoal mesclado com reflexão profissional parece que veio para ficar.
“Em 2021 percebemos que assim como no Twitter, os posts sem links no LinkedIn superaram os com links, sugerindo uma mudança de algoritmo em favor de conteúdos que estimulem as pessoas a permanecerem mais tempo na plataforma. Esse ainda parece ser o caso em 2022, com a maioria das postagens virais contendo uma mistura de narrativas e fotos pessoais e textos longo (quase como postagens de blog) versus links para conteúdo em outros sites”, diz o levantamento.
Veja o levantamento completo neste link.